Biometria Facial Vira Problema Em um Mundo de Máscaras

Biometria Facial Vira Problema Em um Mundo de Máscaras

Além do impacto negativo nas vendas, as fabricantes de smartphones se depararam com mais uma surpresa por consequência pandemia do novo coronavírus: sistemas de desbloqueio por biometria despreparados para reconhecer a versão mascarada de seus usuários.

Isso significa que os donos destes aparelhos não terão a mesma dor de cabeça de quem comprou um iPhone de última geração nos últimos três anos.

É com o rosto que você destrava a tela do celular, visualiza notificações com conteúdo oculto na tela bloqueada ou autoriza pagamentos feitos por meio do Apple Pay.

O sistema é rápido e eficiente, com bom funcionamento até em situações de pouca luz, levando vantagem em relação à biometria por reconhecimento facial de smartphones concorrentes.

Porém, em um mundo onde usar máscaras que cobrem metade do rosto virou recomendação ou até obrigação, toda intuitividade e agilidade proporcionada pelo Face ID foi inutilizada.

São minutos a mais do seu dia gastos com um procedimento que tinha virado coisa do passado, substituído pela conveniência do Face ID — ou o equivalente em celulares que não sejam da Apple.
Segundo notou o blogueiro Guilherme Rambo, a terceira versão beta do iOS 13.5 faz com que o iPhone identifique quem pega o celular de máscara e já abre a tela para inserção da senha, sem pedir que você deslize para cima.

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